Neste ano, fomos testemunhas de eventos climáticos extremos que se repetiram ao redor do mundo. Tempestades, temperaturas extremas, secas, inundações, queimadas e doenças afetaram pessoas e o meio ambiente de forma devastadora. O relatório do IPCC alerta que esses eventos não são isolados, mas ocorrem simultaneamente, criando um efeito em cascata cada vez mais difícil de gerenciar.
No Rio Grande do Sul, as enchentes deixaram um rastro de destruição e perdas de vidas. Na Espanha, enfrentaram uma das maiores secas em décadas. Essas crises são um reflexo direto do nosso impacto no planeta e da falta de ações eficazes e coordenadas.
Diante deste cenário, precisamos urgentemente reavaliar nosso modelo de crescimento e buscar um equilíbrio sustentável entre produção, preservação e consumo. Isso significa equilibrar os interesses econômicos com o cuidado com o meio ambiente, envolvendo desde governos e empresas até o papel de cada cidadão.
A preservação e a sustentabilidade são os únicos caminhos possíveis para garantir um futuro habitável. O problema é complexo e demanda cooperação, inovação e, acima de tudo, consciência. Sobre viver é sobre encontrar um caminho que nos permita prosperar junto com o nosso planeta.
Fonte: O Popular
Texto: Miguel Cançado